POLÍCIA INVESTIGA SE MORTE DE PM FOI VINGANÇA DE BANDIDOS.
CABO COUTO TINHA UMA ATUAÇÃO DURA CONTRA PRESIDIÁRIOS E CRIMINOSOS, SEGUNDO COLEGAS.
Vingança é uma das principais hipóteses sobre a morte do cabo da Polícia Militar Antônio Carlos dos Santos Couto, 47 anos, assassinado às 19h30 de domingo. O crime foi cometido por dois homens que invadiram a casa da vítima, em Canaã, Viana. O cabo foi executado com ritos nas costas.
O Comandante do 7º Batalhão da PM, Coronel João Antônio da Costa Fernandes, disse que o cabo Couto era rigoroso com o crime. “Ele era um profissional dedicado, admirado e respeitado pelos colegas pelo seu perfil de combater o crime de forma dura. Não descartamos que essa atitude possa ter criado nos bandidos sentimentos de vingança contra o policial. Mas não vamos nos intimidar”. Afirmou o comandante, acrescentando que a vítima chegou a evitar fuga em cadeias.
Para o Presidente dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, o homicídio é uma afronta. “Temos de cobrar do Governo uma policia de segurança pra crimes que estão ocorrendo ao nosso redor. A violência chegou aos agentes de segurança.”
O Cabo Couto tinha 27 anos de corporação e estava afastado da guarda da Unis, em Cariacica, por problemas de saúde. Segundo a polícia, no sábado, dois motoqueiros – de capacete – estiveram no bairro perguntado sobre o policial.
O corpo do PM foi enterrado ontem à tarde no Cemitério de Maruipe, em Vitória. “Ele sempre teve orgulho de vestir a farda. Seguia os passos do pai, que se aposentou como sargento. Ele sempre foi um homem correto e duro contra a bandidagem”, desabafou um parente da vítima.
Há 40 DIAS, PM teve princípio de infarto.
O cabo da Polícia Militar Antônio Carlos dos Santos Couto, 47 anos, foi morto dentro da própria residência na noite de domingo. Ele estava na sala quando um bando armado – a polícia ainda não sabe quantos bandidos agiram – entrou pelos fundos da casa do Cabo Couto, no bairro Canaã, em Viana. A vítima estava só, na sala, quando foi atingida por um disparo que atravessou o peito do policial. Ele ainda caminhou alguns passos, mas caiu morto no quarto. O Cabo Couto estava de licença médica havia 40 dias, após sofrer um princípio de infarto. Ele não tinha arma particular e não usava a arma da corporação. Segundo testemunhas, o policial era querido no bairro, sendo um dos responsáveis pela reforma do Destacamento de Policia Militar(DPM) da comunidade.
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