terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MEMORIAL – ASSASSINATO DO SGT DA PMES JOSE DE OLIVEIRA BATISTA(NINO) CANDIDATO A VEREADOR.-AMIGO E COMPANHEIRO.


PRESOS DOIS SUSPEITOS DE MATAR SARGENTO.

O Serviço Reservado(PM-2) da Policia Militar prendeu às 20 horas de ontem no Bairro gurigica, em Vitoria, Jocélio dos Santos Neves, 18 anos, apontado por testemunhas como o homem que matou com um tiro na nuca na noite o último domingo, na Ilha de Santa Maria, o sargento da Policia Militar e candidato a vereador Jose de Oliveira Batista, conhecido como Nino. Além de Jocélio, foi preso também o Samuel Reis, com quem foi apreendido um revolver calibre 38.
Jocélio e Samuel Reis foram encaminhados à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa(DHPP), tendo sido acionado toda a equipe do delegado Ismael Foratine, que entrou madrugada a dentro para as tomadas de depoimentos dos dois acusados e testemunhas. Jocélio é filho do pistoleiro Hélio Santos, o Bigode, que responde a vários inquéritos policiais na DHPP.
Segundo informações na Divisão de Homicídios, Jocélio e Samuel Reis fazem parte do grupo denominado BANDO DO CEROL, de Vitória. Jocélio, até o inicio da madrugada de home, ainda não havia dado o seu depoimento mas, ao ser perguntado sobre a morte do sargento NINO, procurou responsabilizar Samuel, alegando que o amigo havia lhe dito ter sido ele o autor do disparo que matou o sargento.
Samuel, por sua vez, negou o crime, enquanto a Polícia insiste em querer saber qual foi o motivo e quem mandou matar o sargento NINO. O sargento NINO foi morto distante 100 metros de um posto da PM e, na hora do assassinato, estava se realizando na mesma rua uma feira de roupas de Petrópolis, organizada pela vítima que era presidente da Ilha de Santa Maria e Monte Belo. O sargento estava marcando em um calendário um X no dia 15 de dezembro, data em que pretendia realizar a próxima feira no bairro, quando o criminoso chegou por trás dele e o matou. Ontem, várias pessoas reconheceram o assassino pelos seus traços físicos e, também segundo afirmavam, por continuar usando a mesma bermuda e chinelos do dia do assassinato.

Extraído do Jornal a tribuna de 096/12/1996, segunda-feira, fls 14 – Vitória-ES.

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