quinta-feira, 16 de maio de 2013

MARCOS ADEMAR GATI - EX SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ, FOI EXONERADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO), DO POSTO DE SOLDADO POR TER 1,5 CENTÍMETROS A MENOS QUE A ALTURA MÍNIMA PERMITIDA QUE É DE 1,65 METROS - O POLICIAL TRABALHOU DURANTE 16 ANOS E FALTAVAM 8 ANOS PARA SE APOSENTAR.





14/05/2013 21h49 - Atualizado em 14/05/2013 22h32

Policial é exonerado por ter 1,5 cm a menos que a altura mínima exigida
Marcos Gati trabalhou na Polícia Militar do Paraná por 16 anos.
Decisão do STF obrigou a corporação a excluir o soldado do quadro.

Um ex-soldado da Polícia Militar do Paraná, que trabalhava em Cianorte, no noroeste do estado, está lutando na Justiça para tentar voltar à corporação. Marcos Ademar Gati foi exonerado do posto de soldado de primeira classe por ter 1,5 centímetro a menos que a altura mínima permitida para ser policial. De acordo com os dados do processo, ele mede 1,635 metro e a altura mínima exigida à época era de 1,65 metro.

Gati ficou na PM por 16 anos e faltavam apenas oito anos para a aposentadoria dele. Na época do concurso público, conseguiu assumir o cargo graças a uma liminar da Justiça, que o autorizou a ser nomeado como policial. A altura já havia sido o motivo que o reprovou no teste físico naquela ocasião. Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal cassou a ordem judicial e o policial acabou mandado embora dos quadros da Polícia Militar.

“Eu pensava que a minha situação estaria certa. Mas, de repente, veio essa má notícia, que acarretou na minha exclusão”, diz o ex-policial. O advogado Carlos Eduardo Pinto, que representa Gati, ainda acredita que vai conseguir reverter a decisão do STF. Como argumento, o jurista usa uma lei de 2005, sancionada pelo então governador, Roberto Requião (PMDB), que excluía a necessidade de altura mínima em concursos públicos.

O problema, porém, é que a lei só foi sancionada após o concurso que Gatti participou. “Esses fatos novos foram levados agora novamente ao tribunal, buscando que o tribunal entenda pela justiça de reintegrar o Gati à força policial”, diz o advogado.

Enquanto aguarda a decisão judicial, Gati trabalha como motorista de caminhão, profissão que lhe rende cerca de R$ 1 mil por mês. Enquanto estava na polícia, o salário do ex-soldado girava em torno de R$ 3,6 mil. “Eu tenho confiança na justiça de eles vão dar um parecer favorável à minha causa”, acredita.

Site: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/05/policial-e-exonerado-por-ter-15-cm-menos-que-altura-minima-exigida.html

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